13 de julho de 2009

My Sister


Sabe aquela pessoa que entrou na sua vida sem ser convidada?
Roubou a atenção dos seus pais e de toda a família que, até então, era só sua.
Ocupou espaço no seu quarto, no seu guarda-roupas e quebrou os seus brinquedos.
Aos poucos foi crescendo e usando as suas roupas, a sua maquiagem...
É... a sua irmãzinha.
É com ela que você briga, você chora, reclama, berra, xinga,
é ela que some com a sua roupa predileta no dia que você quer usar,
é ela a causa de todos os problemas da sua vida...
Essa pessoa que cresce com você, tem a mesma criação e mesmo assim é tão diferente de você...
Mas é só ela que te escuta sem te julgar, que te conhece a fundo e por inteiro,
é com ela que você brinca de cósegas no sofá,
é ela que te faz companhia quando nenhum dos seus amigos quer fazer,
é só ela que dorme na sua cama porque você está triste e com medo de alguma coisa que as vezes nem existe.
Ela que te faz companhia até quando você só quer ficar sozinha.
Só ela te ama incondicionalmente como seus pais e te aceita com todos os defeitos sem tentar muda-los.
Ela que guarda os seus maiores segredos e sabe das suas maiores gafes.
Um dia a sua irmãzinha cresce, faz seus próprios amigos, começa a namorar... cria asas e vai embora.
Ai você se vê sozinha em casa, com o quarto só pra você, os seus pais só pra você...
As suas roupas, maquiagem, computador, chocolates.... não precisa dividir mais nada.... hummm que sonho !?
A primeira semana é uma maravilha...
Na segunda você está no sofá sozinha vendo filme, todo mundo dormindo, e cadê aquela pessoa que te fazia companhia até tarde reclamando dos seus filmes bobos e fúteis mas que via todos até o fim e adorava...
Na terceira você chega de madrugada em casa, super empolgada e que conversar... não tem mais ela no seu quarto para você acordar e contar tudo o que aconteceu e ela nem fica brava por isso.
E o tempo vai passando... a saudade aumentando...
Ela vem um vez por semana, mas já é como visita... não é a mesma coisa...
E você é obrigada a se acostumar com isso.
Quem deu o direito a essa pessoa de entrar na sua vida, se apossar dela e depois querer sair assim...
A vida é assim mesmo, eu sei... eu também vou quando chegar a minha hora...
Mas é difícil cortar o laço, muito difícil.

Clá TE AMOOOOO MUITOOOOO
e você vai ser pra sempre a minha irmãzinha boboca.

14 de janeiro de 2009

Feliz Año Nuevo!!!!!



Mais um ano começando...
O início foi perfeito, em uma cidade maravilhosa (e não era a famosa Rio de Janeiro).
Estava em Ferrugem - SC, cidade pequena mas muito mais agitada do que tudo que já vi na vida.
A Pousada era mega animada, de frente para todas as baladas que haviam.
Lotada de gente bonita, argentinos e papaguaios (mais conhecidos como Uruguaios), muita caipirinha e levanta-moral.
A praia também não deixou a desejar...
Mas nada disso teria valor se não fossem os 13.
Todos contribuiram com a sua música e sua hitória tornando essa passagem de ano inesquecível,
aqui vão algumas coisas de cada um, claro que não lembro muitas afinal... o teor alcólico cuidou de apagar...:

Alessandra: Alejandra, Alessandra Vergueiro, Alê Winehouse, "Augustinho estas come"
Marilia: Cana-Brava , Zé Conchinha, Cornélia Mia, Jorge Tadeu
Celina: Olha que Celinda, linda
Fabio: Cadê as suas havaianas Cherente? O que ganhou em troca?
Ferraz: Queiroz, Lo Empresário, One Hundred Dolars / Free / Yo pago para levar
Marina: O Jato, um PF e meio
Andé: O Chef
Neto: Ieman Jah, Quer aulas de surf???, Ela ficou bicuda!!
Marcelo: ... eu não devia estar presente no momento...
Isaac: Bono Sinclair, Barbecue Song, Pizza na tábua para viagem
Yoon: Eu bebo sim... e fico roxa... e quase morro
Maria: Que bebedeira...Maria rolou a ladeira....
Tathy: Segura o guaxinim, agarra o guaxinim...

E claro, tivemos mais algumas musiquinhas tipo:
"Y love Yoooooooon"
"Bandida, você atirou em minha direção..."
"Come on Baby Light My Fire
Tradução: Me dê o seu amor, o seu amor..."
"Papaguaio lindo do piercing dourado..."
"To esperando na rede ai, ai Pra falar do meu amor pra ele ai, ai"
E atendendo a pedidos:
"I Love U Sogra, Eu gosto da Sogra"
"Oruley"

Ai gente, foram tantas, seriam dias escrevendo e lembrando...
Foi sem dúvida a melhor viagem de todos os tempo.

Chegada em São Paulo, 05 de Janeiro, fim de féria, fim de viagem e começo de tudo.
Hora de ler o que o horóscopo diz sobre o ano (não que eu acredite...tá, só quando é coisa boa he he), hora de colocar um ponto final no babaca que acha que não sei que mentiu pra mim...
Como pode né, homem subestima muito a gente... achar que acreditei naquela ladainha... ai ai
Mas tudo bem, livre leve e solta, isso é o que importa.

Esse ano estou com novas idéias, novos planos... e a única coisa que quero repetir é o Reveillon em Ferrugem novamente...
25/12/2009 - QE

Hasta la vista Baby!

6 de novembro de 2008

Inferno Astral



Que dia foi esse? Alguém pode me explicar?????

Sai para trabalhar as 6:30 da manhã, ou seja, impossível prever o tempo que faria ao longo do dia.
Fui de sandalinha rasteira e uma calça branca de algodão, larguinha a princípio.
Depois da maior correria no trampo consegui sair mais cedo pois tinha exame médico, as 18h, do lado de casa e precisava passar no laboratório para pegar o resultado de uns exames que precisava levar para a médica.
Tudo bem, o laboratório fica no meio do caminho entre o trampo e a minha casa.
Tudo bem se não tivesse caído o maior temporal no que coloquei as patinhas para fora do lab. e o manobrista não tivesse perguntado "onde está o seu carro senhora?". Pensei em responder "O meu mercedes está passando na av. nesse exato momento "senhor" e se eu não correr vou ter que pegar um bote", mas afinal ele foi simpático, achei que não merecia pagar o pato da minha má sorte.
Bom, eu não quis andar dois quarteirões até a Helio Pelegrino para pegar o ônibus, afinal estava cansada... deveria ter um ponto mais próximo ? Não, não é.
Andei 15 minutos na Av. Santo Amaro procurando um ponto de ônibus, não enxergava nenhum a uma altura amigável, mas em compensação as pessoas na rua enxergavam tudo em mim, afinal a minha calça branca já estava transparente e colada no corpo, consegui evitar que uma certa parte molhasse também, mas no final todo o meu esforço foi "por água abaixo".
Resolvi ligar para a minha mãe, era o que eu poderia fazer de mais sensato já que não tinha um puto para pegar taxi (até tinha um putinho mas este não me levaria até em casa), então... MANHÊÊÊÊÊÊÊÊÊ!!!!
Precisava desabafar com alguém naquele momento, ela chorava de rir e eu chorava de ódio.
Enquanto conversavamos, não contente com a chuva, um FDP me deu o maior banho de poça da vida... teria morrido afogada se não fosse o guarda-chuva.
Durante a conversa com a mami descobri que havia dinheiro em casa e resolvi pegar um taxi, que quase passou reto me dando outro banho de poça, quando viu o meu estado.

Bom, cheguei em casa a tempo de um banho e fui p/ a médica.

Mas fala sério, a galera lá em cima está de brincadeira comigo , só pode.

Se não começou o meu inferno astral então o meu astral está um inferno.

5 de novembro de 2008

Welcome!!!

Antigamente nós faziamos diários. Escondiamos-os a sete chaves, até mais se fosse preciso, como se nenhuma
amiguinha soubesse o que ali estava escrito (e é claro que sabiam, só não sabiam quando falavamos que ela era feia, gorda, brega pobrezinha, e teve um grande azar de ter nascido aquela espinha enorme no nariz no dia da festa da mariazinha, em fim... coisas que realmente não poderiam saber ou não seriam mais as nossas "amiguinhas")...a mãe então não podia nem sonhar. Colocavamos ali todos os nosso sentimentos, medos, sonhos, descobertas, besteirinhas do cotidiano que não faziam diferença nenhuma mas a gente queria ter certeza que lembraria depois. Como fazia bem poder descarregar todas aquelas emoções, que não eram poucas considerando que tudo era uma emoção naquela época, desde aquele esbarrão que demos na mão daquele menino lindo, do papel de bala, a primeira festinha, primeiro beijo, primeiro cigarro e até... pasmem... o primeiro absorvente (limpo ta gente, considerem o primeiro pacote de absorvente, ok). Praticamente nos trancavamos naquele caderninho com fechadura de coração. Só não sabíamos que melhor do que colocar para fora tudo aquilo, (mesmo que trancassemos depois), é compartilhar. É muito bom ouvir que aquele seu problema não é tão difícil de resolver, as vezes ouvir até a solução, quando você compartilha com alguém. Ver aquela risada gostosa das suas trapalhadas, ou compartilhar aquela alegria enorme que está sentindo por algo que aconteceu e ver que mais gente se alegra só por te ver alegre. Ou somente trocar idéias e pensamentos, experiências, desabafar e ouvir opiniões alheias sobre tudo isso. Pois só dessa forma, através dos olhares de outras pessoas, é que conseguimos nos ver com "outros olhos". Por isso cá estou, muitos anos após o meu "primeiro diário", fazendo um blog. Não sei do que vou falar, como posso saber?... a minha vida simplesmente acontece. Faço milhões de planos, trabalho, estudo, uma vida patéticamente comum mas que deixo solta e aberta para imprevistos. Posso dizer que praticamente todo dia tem um imprevisto que transforma aquele dia patético em mais um dia para ser lembrado. As vezes você entra no bar para comprar um cigarro e encontra alguém que não vê a muito tempo e já senta para bater um papo, ou entra no msn e convida aquela pessoa que você nunca imaginou que iria aparecer para tomar uma cerveja improvisada e essa pessoa não só aparece como torna a sua vida muito mais gostosa a partir dali.... Em fim, a vida é feita de momentos que não podemos deixar passar... e eu não abro mão do meus.
É deles que vou falar.
Saludos!